Donos de pets devem ter atenção até mesmo quanto à adoção de hábitos que contribuirão para o bem-estar do próprio animal
Ter um bichinho de estimação pode ser uma saída para quem quer um companheiro dentro de casa. Além de divertir, ele faz companhia e, em alguns casos, é até recomendação médica para a depressão. Segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os pets são uma realidade na vida da maioria dos brasileiros: já são 132,4 milhões deles. O que significa que aproximadamente três em cada cinco pessoas têm algum animal de estimação em sua casa – e muitos deles moram com seus donos em condomínios.
Latidos, uivos, ruídos e miados podem ser motivo de desavenças entre vizinhos. Optar por animais em condomínios requer atenção redobrada quanto ao respeito aos demais moradores e, até mesmo, à adoção de hábitos que contribuirão para o bem-estar do próprio animal.
Leonardo Mota, vice-presidente das Administradoras de Imóveis da CMI/Secovi-MG, ressalta que algumas regras são essenciais para poder ter animais dentro de apartamentos. “Muitos regulamentos em condomínios trazem a permissão de ter em casa animais de pequeno porte, mas é preciso respeitar e manter o ambiente seguro para os demais moradores. Não pode ser um animal nocivo e nem incomodar o vizinho, além de ser mantido dentro do apartamento do proprietário”, diz.
Segundo ele, as principais reclamações em condomínios onde convivem donos de pets e pessoas que nem sempre gostam da proximidade de animais domésticos são barulho excessivo, mau cheiro e, em certos casos, dividir a área comum com os bichinhos. Leonardo Mota afirma que é preciso evitar áreas comuns como o elevador. Em certos condomínios, a regra é usar o elevador de serviço, mas caso não tenha, o dono precisa contar com o bom senso para evitar qualquer desconforto.
“A boa convivência entre vizinhos e pets contempla três pontos principais: a convivência com os animais não pode representar ameaça à segurança, ao sossego e à saúde dos outros condôminos”, afirma o vice-presidente. “Antes de mais nada, é necessário respeitar as regras do condomínio quanto às condições necessárias para ter um pet no apartamento”, orienta Leonardo Mota.
CUIDADOS NECESSÁRIOS
Para não incomodar os vizinhos, a médica-veterinária Mariana da Silva Figueiredo dá algumas dicas fáceis e também necessárias para um bom convívio. “O mais importante ao se ter um animal num condomínio é o respeito. Andar com o animal sempre na guia nas áreas comuns, recolher os resíduos, manter a higiene e evitar barulho excessivo são algumas atitudes importantes para evitar problemas”, afirma.
Ainda de acordo com Mariana, alguns cuidados são necessários para manter a saúde do animal em ambientes mais restritos. “É importante que os tutores disponham de tempo para interagir com os animais, como brincadeiras com gatos e passeios externos com cães”, explica.
Caso a pessoa faça questão de ter um cão e só disponha de tempo para interagir no fim do dia, a veterinária ressalta que as creches são uma opção viável, dependendo do temperamento do animal e da disponibilidade financeira do tutor. Gatos têm menos problemas em ficar sozinhos. “Alguns animais beneficiam-se de um segundo animal na casa, de mesma espécie ou não. Porém, é importante procurar orientação veterinária caso deseje introduzir um novo animal em seu ambiente”, destaca Mariana.
* Estagiária sob a supervisão da editora Teresa Caram
Fonte: https://estadodeminas.lugarcerto.com.br/
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