Controle de pombos e morcegos

Controle de pombos e morcegos

Ao entrar por pequenas brechas, pombos e morcegos podem formar ninhos dentro do prédio, entre a laje e o telhado ou até no buraco do ar condicionado.

Apesar de transmitirem doenças, esses animais não podem ser exterminados, conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9.605/98). O indicado pelo Ministério da Saúde é que sejam realizadas medidas de controle.

Ambos causam doenças respiratórias provocadas por inalação da poeira das fezes secas, – portadores de fungos que causam a histoplasmose-, infecção que atinge o sistema nervoso e causa dores de cabeça, visão turva e agitação. A salmonelose é outro mal que atinge o homem quando ingere alimento contaminado pelo excremento. O caso de respirar fragmentos do dejeto do pombo, também pode provocar criptococose, que dá tosse, febre e falta de ar. “Na limpeza é preciso umedecer as fezes para não esfarelar. A pessoa que faz a higienização do local precisa usar Equipamento de Proteção Individual (EPI), entre eles máscara que tampe o nariz e boca e luvas”, orienta a fiscal de vigilância em saúde do Centro de Zoonoses de Florianópolis, Ana Maria da Cunha.

Com os morcegos também se deve ter cuidado, principalmente com as mordidas, já que podem transmitir raiva. Se entrarem no prédio e colocarem em risco os moradores, o ideal é acionar o Corpo de Bombeiros ou a Polícia Ambiental. Para afastá-los, as recomendações são de cobrir as fendas e colocar naftalina nos abrigos, pois o produto exala um vapor que irrita a mucosa do animal, que foge do recinto.

De acordo com a fiscal, entre as medidas a serem adotadas para o controle de pombos são: isolá-los dos seus abrigos e evitar a reprodução. “Não alimentá-los, pois quanto mais a fêmea come, mais entra no cio e procria. Outra medida é substituir os ovos presentes nos ninhos por bolinhas de pingue-pongue, pois, sempre chocando, a pomba não entra em novo ciclo”, observa. Também é importante vedar as aberturas que a ave utiliza como abrigo.

Dispositivos para afastar as aves

A fiscal do Centro de Controle de Zoonoses de Florianópolis Ana Maria da Cunha, observa que o mercado oferece dispositivos que impedem o pouso dos pombos nos beirais dos telhados, como graxas e folhas de alumínio que refletem a luz e incomodam os olhos do animal. Segundo Ana Maria, existem sonares que emitem ruídos, mas com o tempo o bicho pode se adaptar. Outra sugestão para impedi-los de ficar sobre o prédio é colocar náilon na borda da laje. “São três fiozinhos, um do lado do outro, postos a 10 centímetros acima da margem, em uma distância de três centímetros um do outro”, aponta.

A presença do pombo também traz pragas para o condomínio. O vice-presidente da Acprag (Associação dos Controladores de Pragas de Santa Catarina), Leandro Buehring, que é gerente da empresa Expurgo Lar, observa que o bicho atrai mosca, piolho e barata. Além disso, outros problemas podem ocorrer. “Em uma enchente, o ninho de um pombo foi carregado pela enxurrada e obstruiu as calhas do prédio de um de nossos clientes. A água transbordou pelo telhado, causou infiltrações e alagou apartamentos”, conta.

Fonte: CondominioSC

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