Quais os limites para o barulho de crianças no condomínio?

Numa situação idealmente perfeita as crianças brincam quietas com suas peças de lego, se concentram enquanto pintam um desenho ou ficam horas vendo televisão sem falar. Apenas idealmente. Na realidade, os pequenos correm dentro de casa, gritam enquanto fazem guerra de travesseiro e arrastam carrinhos na cabeça do vizinho.

Crianças são barulhentas e durante a quarentena é preciso de uma dose a mais de tolerância por parte dos condôminos. Mas, quais os limites para o barulho dos pequenos? A verdade é que o diálogo é a chave desse relacionamento.

De um lado, pais se esforçam para entreter os filhos entediados em casa, do outro, pode ser bastante irritante se concentrar no home office enquanto o filho do vizinho fica pulando na sua cabeça.

De qualquer maneira, é preciso praticar a empatia e entender que pais encontram muitos desafios com seus filhos entediados nesse período. Com todas as áreas comuns fechadas por tempo indeterminado, as crianças não podem usar o playground e ficam mais estressadas presas dentro do apartamento.

E obviamente, para que o diálogo funcione, é preciso entender a realidade e compreender que uma criança não ficará quieta o dia inteiro. Porém, crianças mudam de atividade com frequência. Se algum barulho te incomoda, entenda que não vai durar por horas seguidas e logo os pequenos vão engajar em algo silencioso, como um quebra-cabeça. Presentear a criança com um brinquedo educativo que exija concentração pode ser uma solução criativa, como Lego ou massinha.

É fato que existem crianças mais barulhentas, como as que adoram instrumentos musicais, mas nesse caso cabe aos pais serem mais empáticos. É preciso compreender que barulho além do normal pode ser bastante inconveniente quando você passa horas com alguém gritando ou batucando no andar de cima. Nessas situações, é necessário ter opções de instrumentos mais silenciosos, como uma bateria infantil mais adequada para apartamentos, como as feitas de madeira e borracha para amortecer o som, ou quem sabe um modelo eletrônico em que a criança possa usar um fone de ouvido.

Um franco diálogo entre os moradores dos dois apartamentos, alinhando sua rotina e horários pode gerar um acordo e evitar conflitos. O vizinho em home office, que sofre com o barulho da criança no andar de cima, pode explicar para os pais seus horários de maior foco e produtividade e flexibilizar o barulho sem limite em outros momentos. Os pais podem evitar que brincadeiras barulhentas se prolonguem nos horários de descanso. O fato é que não há uma medida exata e a melhor forma de manter a paz é o bom senso.

Essa dose extra de sensatez também deve existir entre moradores e síndico. Os condôminos podem evitar de levar pequenos conflitos para o representante do prédio, que tem demanda extra nesse período. Já os síndicos devem analisar com bastante cautela quando é realmente necessário aplicar multas e buscar métodos de diálogo que solucionam problema com empatia, como a Comunicação Não Violenta.

Com esforço e educação de todos os lados é possível viver em harmonia mesmo nesse período desafiador de isolamento social.

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