Causas podem vir de diversos fatores, e a solução está na origem do problema. Avaliação de especialista é fundamental.
Rachaduras na fachada e nas paredes internas ou externas do prédio merecem atenção, e não só por uma questão estética. Apesar de variarem com relação à gravidade e espessura, elas podem indicar problemas estruturais e precisam ser avaliadas por um profissional da construção civil.
O passo inicial é estar sempre atento aos sinais que o prédio dá – e isso vale tanto para moradores quanto para síndicos.
Três categorias – De acordo com o professor de Engenharia Civil da Fundação Educacional Inaciana (FEI), Luiz Coelho, o que genericamente chamamos de “rachadura” se divide em três categorias: fissura, trinca e a rachadura propriamente dita.
A fissura é a mais superficial de todas, tem cerca de meio milímetro de espessura e costuma atingir elementos externos da construção, como massa corrida e tinta.
A trinca mede até um milímetro e já apresenta separação das partes da parede
A rachadura, por sua vez, é mais acentuada, tem espessura superior a 1,5 mm e merece mais atenção.
Estes “vãos” aparecem por diversos motivos, desde em razão de problemas ocorridos na construção até infiltrações ou reformas inadequadas.
Olho de especialista – É comum que quem circule pelo edifício note com facilidade esse tipo de incidente. Coelho afirma que as fendas mais preocupantes são as que podem ser vistas a pelo menos um metro de distância.
“Se não for visível a essa distância pode ser que não seja nada, mas a partir disso é bom investigar”, recomenda. A inspeção visual de síndicos e moradores é o primeiro passo para impedir que rachaduras só sejam descobertas em estado avançado.
Essa atenção, no entanto, não substitui o exame de um especialista. Constatada uma rachadura, o síndico deve requerer a vistoria de um engenheiro civil, necessária para descobrir a causa do problema e a melhor solução.
“Se for uma rachadura superficial, pode-se cobrir com uma massa mais rígida para resolver a questão. Mas pode ser que seja reflexo de algum problema em uma viga que carregou demais, por exemplo, e aí passa a ser um problema sério que exige uma intervenção diferente”, orienta o professor.
Além da inspeção de rachaduras já existentes, é recomendável que mensal ou bimestralmente um engenheiro examine visualmente o prédio, verificando se os elementos da construção estão em ordem e não representam risco para o surgimento de novas rachaduras. Também nesse assunto, prevenção é o melhor remédio.
Tinta Inteligente poderá detectar rachaduras
Na Escócia, pesquisadores da Universidade de Glasgow estão desenvolvendo uma tinta que será capaz de detectar pequenas fissuras na estrutura de construções, ajudando a monitorar seu surgimento e evolução.
Seu uso equivale ao de sensores eletrônicos, com a vantagem de que a aplicação em toda uma estrutura a torna mais barata do que os sensores tradicionais, que monitoram apenas áreas específicas.
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Fonte: https://icondominial.com.br
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