Mudanças no financiamento da Caixa prometem aquecer o mercado imobiliário

Recentes anúncios podem ajudar o cenário atual do mercado imobiliário a se reerguer, entenda quais são as mudanças em nossa matéria a seguir.

O sonho do imóvel próprio é quase unanimidade na vida dos brasileiros. Famílias que desejam abandonar o aluguel ou até empreendedores que desejam abrir um negócio, mas não querem pagar os custos de uma locação comercial.

A boa notícia é que existem novas regras de financiamento da Caixa Econômica Federal, essas mudanças prometem facilitar a vida de quem quer financiar um imóvel, além de aquecer de vez o mercado imobiliário que já dá indícios de recuperação após a crise que enfrentou.

Além disso, o próprio banco busca aumentar os lucros obtidos com uma reestruturação da própria Caixa. Mas vamos ao que interessa, quais são essas mudanças e o que elas realmente significam para o setor de imóveis no Brasil?

Redução de Juros

Sim, você não leu errado. Em meio à crise econômica do país e a alta da inflação, a Caixa resolveu reduzir a taxa de juros mínima que utilizava há anos para as transações com financiamento da casa própria.

As novas taxas entraram em vigor no mesmo dia do anúncio, 16 de abril de 2018. Portanto, já faz um mês que comprar uma casa ou um estabelecimento comercial através da Caixa econômica ficou mais fácil.

A taxa de juros anterior à mudança era de 10,25%, a nova taxa praticada é de 9% no caso de imóveis enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

O SFH é responsável pelo financiamento de imóveis com valores até R$800 mil reais em todo o país, com exceção dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, na capital paulista e no Distrito Federal, nesses locais o limite é de R$950 mil, já que o custo do metro quadrado é mais elevado.

Quer dizer que se o imóvel tiver um valor acima desses limites os juros permanecem com as mesmas taxas? Não. A Caixa também reduziu a taxa de juros para os imóveis do SFI – Sistema Financeiro Imobiliário. A redução também foi de 1,25% e passou de 11, 25% para 10%.

Falando assim pode parecer pouca coisa, mas para quem sabe e entende que a compra de um imóvel movimenta valores gigantescos ainda mais para uma financeira como a Caixa, dá para imaginar que o banco está abrindo mão de um bom valor de lucro.

Em contrapartida, com os juros mais altos, menos gente estava buscando um financiamento. A ideia da Caixa é que os clientes se sintam atraídos pela redução e deem o primeiro passo para buscar um novo imóvel.

Em outras palavras: com juros altos o negócio estava ruim e os clientes fugiam da compra. Com a redução, esses clientes se sentem estimulados a aproveitar a nova taxa.

Quem não tinha quase nada de cliente e continuava em queda, agora reduziu os lucros por financiamento, mas ganha vários clientes e novas compras aumentando o volume de movimentações.

Para os juros com as taxas máximas também houve redução: 11% para 10,25% nas linhas do SFH e de 12,25% para 11,25% para as linhas do SFI, uma redução inferior ao da taxa mínima, mas ainda assim muito considerável.

Imóveis usados

Outra mudança anunciada pela Caixa é em relação à compra de imóveis usados. Em setembro de 2017 o banco havia anunciado uma redução na cota de financiamento para esse tipo de imóvel, a cota era de 70% e passou para 50%.

Após sete meses o banco voltou atrás, a partir de 16 de Abril de 2018 a cota volta a ser de 70% para financiamento pela Caixa para imóveis já usados.

De quanto é a economia?

Na prática o que isso tudo quer dizer, é que financiar através da Caixa econômica Federal ficou mais fácil e mais barato.

De acordo com o banco, a redução dos juros pode significar uma economia superior a R$100.000,00 (cem mil reais), de acordo com a faixa de preço do imóvel financiado. A Caixa exemplificou a redução de juros na prática através da simulação de um imóvel no valor de R$300 mil reais.

Se o imóvel for financiado em 30 anos, o novo proprietário economiza o equivalente a R$50 mil reais na compra.

A economia é proporcional ao valor do imóvel, se a propriedade adquirida tem o valor de R$450 mil reais, a economia final será de R$75 mil, enquanto um imóvel financiado por valores de R$800 mil reais terão economia final de aproximadamente R$135 mil reais.

Como o mercado reagiu?

Após um mês do anúncio já é possível avaliar a reação do mercado em relação às mudanças, a resposta foi muito positiva.

De acordo com Cássia Ximenes, Presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e do Sindicato das Empresas de Mercado Imobiliário de MG (CMI/Secovi), as pessoas tinham medo de contrair dívidas em um cenário econômico ruim e com a taxa de desemprego cada vez mais em alta.

Após a retração dos juros, houve estimulo na procura por financiamentos, porém o consumidor não deve deixar de comparar valores com outros bancos.

Fonte: http://www.imovelweb.com.br/

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