Medidas sustentáveis ajudam a preservar o meio ambiente, a economizar e valorizam o empreendimento

Mercado imobiliário apresenta soluções voltadas para o verde e, consequentemente, influencia moradores a serem mais conscientes

A preservação do meio ambiente, mudanças climáticas, aquecimento global e efeito estufa se tornaram temas recorrentes em diversos segmentos da sociedade. A preocupação com o futuro tem feito com que diversas áreas pensem, desde já, soluções para amenizar os efeitos negativos ao meio ambiente, incluindo também o mercado imobiliário.

É cada vez mais comum os empreendimentos adotarem medidas sustentáveis e, servindo como exemplos, ainda incentivam os próprios moradores a se tornarem mais conscientes. São soluções e pequenas ações que, no final das contas, colaboram com a preservação do verde.

(Foto: Shutterstck)

O caminho da sustentabilidade tem se tornado natural e sem volta. Existe uma preocupação maior em relação ao futuro que está sendo construído para as próximas gerações e também à qualidade de vida. A valorização do meio ambiente está inserida em diversos contextos. “E o mercado imobiliário está inserido nele, não só através do aumento das construções sustentáveis nos últimos anos, mas também pela atenção e debate quanto aos resíduos que são deixados pela construção civil”, ressalta Manoel da Silveira Maia, presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Rio de Janeiro (Creci-RJ).

Não só as construções novas demonstram maior interesse na preservação do meio ambiente. As mais antigas também podem adotar os conceitos de sustentabilidade. Mesmo que não sejam medidas já determinadas desde a construção, elas podem ser incorporadas posteriormente através de pequenas ações no dia a dia. “A mudança de postura pode começar por atitudes simples, como economia de água e energia, reciclagem de lixo e a criação de áreas ‘permeáveis’, que valorizam o imóvel”, afirma Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).


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Algumas medidas, inclusive, são simples. Para a economia de energia, por exemplo, pode-se instalar luzes com sensores de presença, principalmente em áreas com baixa movimentação, como nas escadas e garagens. “Alternativa menos comum, mas viável em muitos casos, é a instalação de sistema para captação de energia solar no condomínio”, diz Hubert Gebara. Ele ainda sugere o uso de tintas ecológicas, que diminuem a contaminação química, e de cores claras, que favorecem a luminosidade. “Também é possível instalar programas sofisticados que controlam de forma inteligente a logística dos elevadores. Outra dica é a utilização de mantas térmicas para cobrir e manter o calor das piscinas, principalmente em períodos de menor utilização, como no inverno”, acrescenta.

Também deve existir uma atenção especial em relação ao consumo menor de água com a adoção de várias estratégias. “A instalação de medição individualizada, por exemplo, pode representar uma economia de até 35% na conta de consumo. Além disso, o síndico pode promover a troca/instalação de equipamentos hidráulicos, como regulador de vazão, arejadores, controladores de vazão e vasos sanitários das áreas comuns e estimular os condôminos a fazerem o mesmo”, sugere o vice-presidente do Secovi-SP.


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Uma prática que tem ganhado espaços nos condomínios é a implantação de um programa de coleta seletiva de lixo reciclável. “O síndico pode e deve estimular moradores ou funcionários do condomínio a juntar o material orgânico do lixo para compostagem, que, por sua vez, poderá ser usado em jardins e hortas do prédio ou até mesmo ser vendido”, reforça Hubert. Outra ação viável é a parceria com alguma empresa ou organização que recicle o óleo de fritura usado de origem doméstica. “Vale lembrar que o óleo pode entupir as tubulações hidráulicas, causando gastos futuros.

Além disso, tais dejetos contaminam a água dos rios e lagos”, alerta.
Inclusive, as ações sustentáveis adotadas pelo condomínio podem influenciar positivamente na maneira que os moradores lidam de forma pessoal com as questões da preservação do meio ambiente. “Se faz parte da cultura de um empreendimento a preocupação com fatores como consumo consciente, descarte correto e reutilização, acaba influenciando na conduta dos moradores. Bons exemplos são sempre importantes para construir uma sociedade preocupada em viver com mais qualidade de vida”, ressalta Manoel da Silveira Maia.

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Outro ponto é que as medidas sustentáveis não apenas ajudam na preservação do meio ambiente e influenciam em práticas sustentáveis dos moradores, mas também reforçam a questão da economia. “Se por um lado as construções sustentáveis necessitam de um investimento maior para implantação, por outro os empreendimentos com esse perfil proporcionam a médio prazo o retorno financeiro desse investimento e economia dos custos de operação, entre eles a redução dos gastos de água e energia”, pontua o presidente do Creci-RJ.

Um empreendimento mais sustentável também gera um maior interesse por parte dos clientes e, em consequência, a valorização do imóvel no comparativo com unidades de mesmo perfil, mas que não possuem a preocupação com a sustentabilidade. “Podemos dizer que representa um atrativo considerável. Ao visitar um imóvel, conhecer o projeto e verificar que trata-se de um empreendimento que se preocupa com as questões ambientais pode ser um fator de destaque na hora de concretizar a compra de um imóvel”, analisa Manoel da Silveira Maia.

Fonte: https://revista.zapimoveis.com.br/

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