No Condomínio Residencial Veneto, no bairro Ceará, são investidos cerca de R$ 400,00 por mês para a manutenção da piscina, entre contratação de profissional especializado e aquisição de produtos, sendo esse total rateado entre os 32 apartamentos. “Este valor é relativo ao verão, quando há um maior uso do espaço, nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro, março e um pouco de abril. Nos outros meses do ano, o custo é um pouco menor”, explica o síndico Mário Zeferino, que está há um ano na gestão do prédio. O aumento dos gastos acontece, também, por possíveis maus usos: o excesso de protetor solar, por exemplo, pode danificar a água, assim como a maior ocorrência de chuvas no período.
No edifício, pelo menos duas vezes por semana há a visita de um profissional especializado, que acompanha o tratamento. “A piscina precisa ser bem cuidada principalmente para preservar a saúde dos moradores. E o fundamental é controlar o pH da água. Se obtiver este controle de maneira certa, dificilmente haverá problemas”, explica o piscineiro Joaquim Otávio Mota. Para ele, o segredo está no seguinte tripé: medição do pH, que deve ficar entre 6,8 e 7,2 quantidade de cloro e tempo adequado de filtragem. “Com todos esses controles em dia, o condomínio terá mais economia, inclusive na compra de cloro e outros produtos para manutenção, no tempo de filtragem e no consumo de energia elétrica”, ressalta.
Produtos especializados e profissionais confiáveis
O número de pessoas que transitam em lojas de artigos relacionados à piscina tradicionalmente aumenta nesta época do ano. Sandra Leal, funcionária de um estabelecimento deste ramo em Criciúma, lembra que uma das principais recomendações é ajustar a filtragem da água, o que ainda é motivo de muitas dúvidas entre os clientes do local. “Sempre pedimos que deixe filtrar mais que o habitual quando a piscina for mais utilizada pelos moradores.
O ideal é que seja, pelo menos, duas horas pela manhã e duas horas durante a tarde”, explica Sandra. Mas cuidados adequados para cada condomínio são necessários, e a contratação de um piscineiro para atuar no local é imprescindível. “Encaminhamos para profissionais de nossa confiança”, destaca Sandra, lembrando que há pelo menos quatro prestadores de serviço indicados pela loja na região.
Legislação
Em Santa Catarina, a Vigilância Sanitária publicou em 2001 uma resolução que aprova a norma técnica para construção, operação, manutenção e uso de piscinas coletivas e de uso especial, dando também providências correlatas nas oito páginas de sua publicação. O texto aborda aspectos como a qualidade da água e a obrigatoriedade de corredores de banho, locais em que o frequentador é orientado a se enxaguar antes de entrar na piscina.